Um Benfica forte e moralizado, que não sentiu grandes problemas para vencer em Matosinhos, um Leixões que a cada jornada que passa, parece caminhar para o abismo. Três jogos de Castro Santos no comando na equipa, sem quais queres melhorias. Um empate (na estreia) e duas derrotas seguidas. A de ontem foi bem pesada : 4-0 !!! O grande culpado foi o benjamim da Luz : Di Maria. O Benfica podia ter construído um resultado mais dilatado, várias foram as ocasiões de golo desperdiçadas pelos encarnados.
O argentino Di Maria atravessa a sua melhor fase desde que chegou ao futebol português. Marcou quatro golos, que teriam resultado num " poker ", caso um deles não tivesse sido mal anulado. Portanto só três deles contaram (hat-trick). Éder Luís abriu (estreou-se a marcar) caminho a mais um triunfo fácil e folgado, quando apontou o primeiro de quatro golos, ainda na primeira parte aos 28 minutos, com alguma sorte à mistura. O remate desferido pelo brasileiro desviou num defesa e enganou o guarda-redes Diego. A equipa de Jorge Jesus juntou o útil ao agradável : além de ter ganho, rubricou mais uma boa exibição. Tal com já havia feito na última partida na Luz, diante do Hertha em jogo da Liga Europa.
O encarnados entraram em campo sabendo do triunfo caseiro do Braga frente ao Olhanense por 3-1, no entanto, não acusaram a pressão. A equipa entrou bem, forte e decidida a resolver a partida, que lhes colocaria de novo no topo da prova, com mais um ponto que os arsenalistas em caso de vitória. Frente a um adversário frágil e quase sempre apático, a equipa de Jorge Jesus foi quem mandou no jogo do primeiro ao último minuto. O Leixões foi quase sempre inofensivo. E desta vez não teve a sorte, que lhe tinha acompanhado à duas jornadas atrás, quando impôs um empate ao campeão nacional Porto.
Foram raras as vezes em que a linha defensiva das águias teve de se aplicar, inclusive o seu guarda-redes. Um Leixões muito macio, que não conseguiu impedir a superioridade encarnada que se fez sentir no estádio do Mar. Principalmente na segunda metade. Período de tempo em que Di Maria apareceu no jogo de forma endiabrada, e arrumou de vez com a questão do vencedor.
Surpreendente, foi o onze inicial lançado por Jorge Jesus. Com a ausência de Javi Garcia (dois jogos de castigo), esperava-se que fosse Rubem Amorim o escolhido para render o espanhol, porém, foi o brasileiro Airton quem ocopou a posição seis. Uma das apostas do Benfica no mercado de inverno. Que se estreou logo como titular, e deixou boas indicações até ao momento em que foi substituido. O médio canarinho esteve soberbo em termos posicionais e de passe. Outra das surpresas foi inclusão de Éder Luís, em deterimento de Pablo Aimar.
O Benfica, tal como o Braga, cumpriram os serviços mínimos, ganharam os respectivos jogos, e vão ficar hoje à espera do resultado final do jogo grande da ronada : o clássico Sporting - Porto. As duas equipa estão obrigada a ganhar. O Sporting para recuperar a quarta posição (objectivo traçado pelo seu presidente) e o Porto para encurtar as distâncias na luta pelo título.
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