Mais de 64 mil pessoas viram o Benfica ficar mais perto do título de campeão nacional, após o triunfo sobre a formação minhota do Sporting de braga ontem à noite em pleno estádio da Luz por 1-0, com um golo do internacional brasileiro Luisão, no jogo grande da ronda 24. Golo que mereceu grande contestação de Domingos Paciência, técnico arsenalista.
Com esta vitória os encarnados aumentaram para seis pontos a vantagem numérica sobre os bracarenses, quando faltam apenas seis jornadas para o final da competição. Luisão parece ter sido talhado para marcar em jogos cruciais. Em 2005, ano em que o Benfica venceu o campeonato pela última vez, o tento decisivo frente ao Sporting também foi apontado pelo capitão das águias.
O Braga deslocou-se ao Estádio da Luz na máxima força, mas não se expôs muito ao risco nos primeiros 45 minutos. Apostou sempre numa estratégia de contenção e preferiu dar ao Benfica a iniciativa de jogo. Sempre que podia tentava lançar contra-ataques rápidos pelas unidades mais ofensivas, casos : de Mossoró, Alan, Paulo César e Renteria. O colombiano continua a relegar o camaronês Meyong para o banco de suplentes.
No lado do Benfica a grande dúvida residia na utilização do argentino Saviola, que não havia treinado durante a semana. Chegou-se mesmo a pensar que o número 30 encarnado poderia começar no banco de suplentes, mas uma hora antes do início do desafio todas as dúvidas acabaram por ficar totalmente dissipadas. Saviola ia mesmo iniciar a partida como titular ao lado de Cardozo.
Apesar do Benfica ter sido sempre a equipa mais ofensiva, criou poucas oportunidades de golo. Uma dessas raras ocasiões foi desperdiçada por saviola aos 24 minutos. O protagonista de um dos poucos erros defensivos da equipa minhota foi Filipe Oliveira, que tentou atrasar para Eduardo, mas Saviola conseguiu interceptar o passe e cara-a-cara com Eduardo atrapalhou-se e não conseguiu bater o guardião português.
Foi quase sempre através de lances de bola parada que o Braga ia chegando á baliza de Quim. No entanto eram lances quase sempre inofensivos. O Braga preocupava-se mais em travar as unidades mais perigosas do conjunto de Jorge Jesus do que em adoptar outro estilo de jogo. Foi em cima do intervalo que o Benfica inaugurou o marcador, graças a Luisão. Pontapé de canto na direita, a bola sobrou para Luisão, e este limitou-se a empurrar para o fundo das redes de Eduardo de pé esquerdo.
O intervalo chegava com picardias de um lado e do outro. E, de repente, vieram ao de cima as memórias do " túnel de Braga ". Os jogadores e as suas equipas técnicas ficaram com algum receio de entrar no túnel. Ninguém queria entrar primeiro. Até que o Benfica tomou a iniciativa. A segunda parte iniciava-se da mesma forma que a primeira. Com o Benfica a comandar as operações. Isto, só até aos 52 minutos. Altura do jogo em que Mossoró sai lesionado e para o seu lugar entra Luís Aguiar. Homem que logo depois ia revolucionar o jogo dos visitantes, em conjunto com Matheus.
Com as alterações efectuadas por Domingos Paciência, o Braga transfigurou-se por completo. Apostou noutro estilo de jogo, e aos pouco ia criando algum perigo junto da baliza de Quim. Por seu lado, os encarnados iam falhando boas ocasiões para matar o jogo. Matheus ainda deu o primeiro aviso aos 60 minutos. Oito minutos depois, enorme ocasião de golo para os visitantes. A melhor em todo o jogo para o Braga. Cabeceamento de Moisés a passar ao lado do poste da baliza de Quim, completamente batido.
O Benfica em vantagem, foi inteligente, nunca perdeu o discernimento e soube preservar a importante vantagem que dispunha, acabando por vencer assim o seu adversário directo na luta pelo título. A seis jornadas do fim, e mesmo com um calendário bem mais acessível, o Braga ficou mais longe do sonho do título. Já o Benfica deu um passo de gigante, ao aumentar de três para seis pontos a vantagem sobre o Braga.
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