A FESTA DA TAÇA
O Porto como já esperava (apesar do futebol ser surpreendente), foi ao Jamor vencer o Desportivo de Chaves na final da Taça de Portugal por 2-1, com golos de Guarín e Falcao. Clemente, jogador da equipa transmontana, ainda deu alguma esperança às gentes de Chaves, quando reduziu perto do final. O golo apontado pela equipa que competiu esta temporada na Liga Vitalis, e não evitou a descida à Segunda Divisão, acabou por ser um prémio justo pelo empenho e esforço demonstrados na Final da competição. Pelo segundo ano consecutivo, o troféu rumou ao Estádio do Dragão. Na época transacta, o Porto já havia conquistado a prova, depois de ter vencido, também, pela margem mínima, o Paços de Ferreira, com um golo do argentino Lisandro Lopez.
Esta foi a décima quinta (igualou o Sporting) Taça de Portugal conquistada pelos dragões. Para Jesualdo Ferreira, foi a segunda conquista em 09/10 (Supertaça em Agosto) e o sexto troféu em quatro anos como técnico da equipa azul-e-branca. Sexto e, muito provavelmente, o último. O ciclo do professor pode ter chegado ao fim. Dificilmente continuará de dragão ao peito nos próximos tempos. O sucessor deve estar a caminho (Paulo Bento, Domingos e Jorge Costa são os mais falados). O Porto venceu dois troféus, mas falhou em duas frentes de extrema importância : Campeonato e Liga dos Campeões. No Porto, isso é meio caminho andado para a saída.
Sem os argumentos do Porto, o Chaves entrou no Jamor tentando contrariar o enorme favoritismo do detentor da prova. E aos nove minutos, esteve muito perto de inaugurar o marcador, no entanto, Edu, herói da meia final (marcou por duas vezes à Naval), não aproveitou um erro de Helton e atirou ao poste. Falha incrível do guarda-redes brasileiro (recuperou a titularidade e atirou com Beto para o banco de suplentes). O Porto respondeu poucos minutos depois com o primeiro golo da tarde. Dois brindes na mesma jogada. Um atraso de Eduardo foi aproveitado pelo médio colombiano Guarín, que logo depois rematou cruzado e bateu o guarda-redes adversário, Rui Rego. Muito mal batido. Dá a ideia de que o jogador flaviense podia ter feito muito mais.
A partir dos 20 minutos, começou o festival Hulk. Primeiro ultrapassou dois opositores, tentou o chapéu mas acabou por falhar. Três minutos depois, surgiu isolado e serviu o outro colombiano (Falcao) para o segundo golo da equipa portista. O Porto cumpria com a sua obrigação. Complicavam-se as coisas para a formação transmontana, que até tinha entrado bem. Aos 25 minutos, Hulk voltou a entrar em cena novamente e podia ter matado o jogo de vez. Porém, de forma displicente, acabou por atirar ao lado do alvo. O brasileiro voltava a desperdiçar mais uma vez de forma incrível. Aos 32 minutos, ele mesmo (Hulk), perdeu mais uma ocasião flagrante. Em pouco menos de quinze minutos, o Porto, ou melhor, Hulk, podia ter aberto caminho à goleada.
No segundo tempo, com uma vantagem confortável de dois golos, o Porto abrandou o ritmo, deixou o tempo correr. Limitou-se a controlar as incidências da partida. O Chaves nunca desistiu, mas faltou-lhe sempre argumentos que capazes de ombrear com o conjunto de Jesualdo Ferreira. A cinco minutos do final, o Chaves deu sinal de vida. Mais um erro tremendo da defensiva portista que, desta vez, não foi desperdiçado pelos transmontanos. Clemente, que havia entrado na segunda parte, reduziu para 2-1. O resultado estava consumado. Já não havia tempo para mais golos, só para duas expulsões. Uma para cada lado. Primeiro foi Ricardo Rocha (Chaves), depois foi Bruno Alves. Resultado enganador. Se não fossem os falhanços escandalosos de Hulk, o resultado teria sido bem mais dilatado.
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