O SUSPEITO DO COSTUME
A selecção canarinha é a única que não falhou até há data um Campeonato do Mundo de futebol (a sua história fala por si), é a grande potência do desporto rei. É visto como o eterno favorito. Nenhuma outra nação ganhou tanto na história do Mundial : cinco títulos. É do Brasil que todos os anos saem algumas das grandes promessas do futebol Mundial. Ser seleccionador canarinho é uma tarefa árdua (um treinador que não leve o Brasil a vencer uma prova, em que este participe, será sempre visto como um derrotado). Das trinta e duas selecções que vão pisar os palcos da África do Sul, já no dia onze do próximo mês, a brasileira é uma das que estará sujeita a maior pressão. Não só pela crítica especializada de todo o mundo, como por uma nação populacional de quase 200 milhões de pessoas (todas elas confiantes no sexto título).
É deste modo, que se percebe, que a posição de Dunga (capitão em 94, no Mundial ganho pelo Brasil), é das mais ingratas. Por outro lado, Dunga tem ao seu dispor um lista indeterminável de jogadores. Muitos seleccionadores gostavam de ter tanto por onde escolher. É daquelas dores de cabeça saudáveis, como se costuma dizer. Infelizmente, só podem ser inscritos 30 jogadores. Os vinte e três que vão viajar para a África do Sul, enquanto que os restante serão reservas. O último Campeonato do Mundo, foi um dos mais decepcionantes para os brasileiros, detentores do troféu (tinham ganho em 2002 na Ásia), chegaram à Alemanha como um dos grandes favoritos. Toda a gente esperava que o Brasil conseguisse conquistar o seu sexto Mundial.
A selecção brasileira, liderada por Carlos Alberto Parreira ( técnico em 94 e actual seleccionador da África do Sul), caíu nos quartos-de-final diante da França (uma das finalistas) de Zidane e companhia. Um golo (apontado por Henry) solitário dos franceses, colocava um ponto final no sonho brasileiro. Tal como há quatro anos atrás, o Brasil chega a África como um dos favoritos, mas desta vez, o seu índice de favoritismo não é tão alto quanto o da Espanha, nem como em 2006. A canarinha passou por algumas dificuldades na fase de qualificação. O futebol é uma incógnita, mas, se tivermos em conta, o passado mais recente da equipa, os últimos dois anos, esta selecção terá de crescer muito mais, se quiser conquistar a prova.
A época irregular de uma dos seus jogadores mais influentes (Kaká), poderá ser um dos grandes problemas da equipa de Dunga. Uma convocatória nunca é consensual. Tal como em 2002, com Scolari, muitos adeptos brasileiros queriam ver em África, jogadores que não foram chamados, como : Adriano ; Ronaldinho ; Ganso, Neymar ou Pato. Dunga terá de gerir esta situação, e mostrar que está certo. Scolari enfrentou o mesmo desafio há oito anos, e ganhou a parada (como dizem os brasileiros). Deixou de fora Romário (decisivo no título de 94), mas ganhou a competição. Ninguém duvida, é que Dunga e o seu Brasil têm tudo para levar o caneco para casa pela sexta vez. Júlio César, Lúcio, Daniel Alves, Maicon, Kaká, Robinho ou Luís Fabiano, fazem parte de uma selecção de luxo. Muitas preocupações para Sven Goran e Carlos Queiroz.
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