ALEMANHA - ARGENTINA
Se ainda restavam dúvidas quanto ao verdadeiro potencial de Diego Armando Maradona como treinador, ficaram totalmente desfeitas antes, durante, e claro, depois de um dos jogos mais aguardados dos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo : o Alemanha - Argentina. O resultado tão desnivelado (4-0) foi surpreendente, mas da forma que a " Albiceleste " jogava, com demasiados atacantes e poucos médios, o mais evidente era que os alemães saíssem vencedores daquele confronto.
Na minha opinião, aquela derrota foi de Maradona. Hoje em dia é praticamente impossível vencer um jogo com apenas um médio em campo. Foi uma loucura absoluta colocar em campo apenas e só Mascherano. Quando por exemplo os germânicos colocavam unidades na linha média : Khedira, Bastian e Ozil. Veron devia ter entrado de início. Se o tempo recuasse, Maradona nem pensaria duas vezes. Aquele onze inicial foi uma asneirada tremenda.
Eu andei desde do início da competição, a dizer que a Argentina não podia jogar daquela forma. Poder, podia, mas não devia. No primeiro jogo (Nigéria), a selecção das " Pampas " também foi bastante ofensiva, mas pelo menos colocou duas pedras no meio : Mascherano/Veron. Nos últimos quatro jogos Diego decidiu desfazer a dupla. Frente a selecções do mesmo nível, as diferenças são sempre mais evidentes. Como foi o caso diante dos alemães. O que só demonstrou o que já se imaginava : como treinador, Maradona ainda não está preparado.
ESPANHA - PARAGUAI
A " Furia Roja " fez história diante do Paraguai. Pela primeira vez, os espanhóis atingiram as meias-finais de um Mundial de futebol. Para trás, ficou o trauma dos " quartos-de-final ". Um golo solitário de um dos novos reforços do Barça (David Villa), foi suficiente para a equipa liderada por Vicente Del Bosque seguir em frente. Villa isolou-se na lista dos marcadores com cinco golos em outros tantos jogos. O jogo ficou ainda marcado pelo golo mal anulado ao Paraguai ainda no primeiro tempo, e pelas duas grandes penalidades que não foram convertidas em golo (ambas na segunda parte).
Como em muitos outros jogos, a história deste Espanha - Paraguai podia ter sido diferente. Oscar Cardozo, que no jogo anterior, tinha cobrado a grande penalidade decisiva, que colocou o Paraguai nos quartos-de-final, não foi tão eficaz diante a Espanha, permitindo a Casillas a defesa. O próprio Cardozo tinha sofrido a falta dentro da área que originou a penalidade. Na jogada seguinte, foi a Espanha a conquistar um penalty. Na primeira tentativa Xabi Alonso fez golo. O árbitro entendeu que antes do remate entraram jogadores dentro da área, e mandou repetir.
Na segunda tentativa o jogador do Real Madrid desperdiçou, tal como Cardozo, permitiu a defesa a Villar (joga em Espanha). A sete minutos dos 90, Villa (Maravilha) decidiu. A bola embateu por três vezes nos postes antes de entrar. Primeiro foi Pedro que rematou ao poste esquerdo. Na recarga Villa tentou tanto colocar a bola sobre o lado direito que esta esbarrou de novo no poste, acabando por bater de novo no outro, até que acabou mesmo por entrar. Confesso que gostava de ver uma final : Espanha - Holanda. Gostava de ver uma selecção que ainda não tivesse ganho um campeonato do Mundo a sair vitoriosa. No entanto, confesso que se tivesse de escolher entre a Espanha ou a Holanda, escolheria a Espanha. Futebol de encher o olho.
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