ESPANHA - HOLANDA
Um golo apontado por Iniesta (quando se esperava que Sneijder ou Villa aparecessem, foi o pequeno génio que entrou em cena, Iniesta foi o jogador da final), aos 117 minutos do prolongamento, já com a " Laranja Mecânica " reduzida (expulsão de Heitinga) a dez lementos, consagrou a " La Furia Roja ", como a nova campeã mundial. Os espanhóis igualaram os êxitos de selecções como a Alemanha e a França, que conseguiram juntar o título Europeu ao título Mundial, ou vice versa. Foram precisos 120 minutos para encontrar a sucessora da Itália. A única, a genial, a espectacular, a fantástica ... Espanha, mereceu este troféu mais que todas as outras selecções.
Ao longo da competição, apesar de nos últimos quatro encontros ter vencido sempre pela margem mínima (1-0), conseguiu ser sempre superior a todos os seus adversários. Até mesmo quando perdeu (1-0) frente aos suíços. Na altura achei que tinha sido um " erro de percurso ". Olhando para trás, se calhar esse resultado até serviu para acalmar a euforia que se fazia sentir em redor da selecção. Vicente del Bosque soube lidar com esse sentimento de forma inteligente. Procurou sempre atenuar a situação.
Ontem, mais uma vez, não restou qualquer dúvida, quanto à melhor selecção deste Mundial e da actualidade. A Espanha voltou a ser superior. Como em muitos outros jogos, a história deste também podia ter sido diferente, se Robben tivesse sido eficaz quando esteve cara-a-cara com Casillas, e permitiu que o guardião espanhol tivesse defendido com a perna o seu remate. São situações normais do jogo. Nenhuma equipa vence sem um pouco de sorte. A Holanda teve muito poucas situações de golo flagrantes.
Robben foi o homem que mais aterrorizou a retaguarda espanhola. Conseguiu surgir duas vezes isolado. Na primeira perdeu o duelo com Casillas. Na segunda quando entrou na área espanhola já não tinha a força e o discernimento necessários para retirar mais algumas coisa da jogada. Já Espanha teve mais de duas oportunidades. A " La Furia Roja ", entrou forte, confiante e determinada. Nos primeiros minutos de jogo, Sergio Ramos (o melhor lateral direito da prova), obrigou Stekelenburg à primeira grande defesa da noite.
Seguiram-se boas oportunidades por Villa ou Fabregas. A Holanda entrou demasiado agressiva. Recorreu muitas vezes à falta para parar o carrossel espanhol. Mostrou-se uma formação muito indisciplinada. Enquanto os espanhóis foram admoestado apenas cinco vezes em todo o desafio, os holandeses receberam nove cartões amarelos e um vermelho. No confronto de estilos (passe curto, futebol apoiado, posse e circulação de bola) mais ou menos idênticos, a Espanha venceu, porque nunca abdicou dos seus princípios de jogo.
Foi sempre fiel ao seu ADN, ao seu modelo. Resistiu muitas vezes ao jogo directo. Para elaborar sempre todas a jogadas. Já a Holanda apostou muitas vezes no passe em profundidade, passe longo, transição rápida. Até neste ponto de vista a nova campeã do mundo é impressionante. A Espanha nunca, mas nunca renuncia ao seu estilo, mesmo quando está empatada ou a perder. A equipa tem que fazer vários passes, tem que ter a bola, tem que a circular, até esta chegar às suas unidades mais avançadas.
Como adepto de futebol, vibrei e muito com este triunfo dos " Nuestros Hermanos ". Hoje em dia nenhuma outra selecção consegue ombrear com aquela que é a melhor formação dos últimos quatro anos a nível de selecções. Ver esta equipa jogar, é um privilégio para todos os adeptos de futebol. A Campeã da Europa e do Mundo assim que entra em cena, " transpira arte por todos os poros ". Uma selecção para daqui a muitos anos, recordar e suspirar por ela.
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