Terça-feira, 3 de Agosto de 2010

A ironia do destino

A ASCENSÃO METEÓRICA DE COENTRÃO

 

A época passada mais ou menos por esta altura, Fábio Coentrão, a nova coqueluche do futebol encarnado, tentava mostrar a Jorge Jesus que tinha qualidade mais do que suficiente para permanecer no plantel do Benfica. O antigo jogador do Rio Ave, não passava de mais um entre outros, que depois de mais um ano emprestado, tinha a oportunidade de realizar a pré-temporada no seu clube. Lutou, trabalhou e mostrou todo o seu potencial no verão do ano passado. Acabou por convencer Jorge Jesus. Chegou com extremo, mas acabou por ser adaptado ao lado esquerdo da defensiva encarnada. Foi como se tivesse renascido.

 

A ascensão do internacional português tem início à oitava jornada da Liga Sagres, num jogo em que o Benfica bateu na Luz o Nacional por expressivos 6-1. É nessa partida que Coentrão, chamado a ocupar o lado esquerdo da defesa encarnada, começa a despontar para uma temporada de sonho. A exibição de Fábio Coentrão foi tão convincente que este acabou por agarrar o lugar, afirmando-se peça indispensável da manobra atacante da equipa. Graças ao seu belo desempenho, torna-se internacional, e mais tarde acaba seleccionado por Queiroz para defender as cores da nossa selecção em solo africano. Isto, depois de se ter sagrado campeão nacional e de ter conquistado também a Taça da Liga de águia ao peito.

 

No Mundial volta a exibir-se em bom plano, depois de ter relegado Duda para segundo plano. Para muitos, acabou mesmo por ser considerado o melhor lateral esquerdo da competição. Passou a despertar o interesse dos grandes da Europa. Um ano depois, o caxinense evoluiu a olhos vistos. Afirmou-se, hoje é dono e senhor do lado esquerdo da defensiva encarnada e portuguesa. Grande parte do mérito, tem de ser atribuído a Jorge Jesus. Apostou nele, adaptou-o e soube trabalhá-lo. Hoje, não tenho dúvidas de que Fábio Coentrão está ao nível dos melhores que nesta posição actuam. Em apenas um ano, teve uma ascensão meteórica. O ano passado, lutava para se manter no plantel (se não tivesse ficado, hoje em dia tudo seria diferente). Hoje, é fundamental na equipa, e provavelmente na selecção. É uma questão de tempo. A vida é mesmo surpreendente e ao mesmo tempo irónica.

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publicado por andre--- às 17:37
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