O PORTO FOI MAIS FORTE E VENCEU POR 2-0
SUPERTAÇA CÂNDIDO DE OLIVEIRA
BENFICA - PORTO
André Villas-Boas conquistou ontem à noite o seu primeiro troféu como técnico principal. Estreando-se assim, da melhor maneira em jogos oficiais ao serviço do Porto. Os azuis-e-brancos que até aparentavam estar uns furos abaixo do rival Benfica, mostraram claramente o contrário e arrecadaram o primeiro título da época (a décima sétima Supertaça do seu historial). Troféu referente à época passada (Benfica campeão em título, Porto detentor da Taça de Portugal). Um golo em cada parte, selou o triunfo dos portistas. No primeiro tempo foi Rolando que abriu o marcador logo aos três minutos. Isto na sequência de um pontapé de canto.
Na segunda parte, os azuis-e-brancos aumentaram a vantagem por intermédio do inevitável Falcao, que na temporada passada lutou até à última jornada com Oscar Cardozo pelo título de goleador da Liga Sagres. O paraguaio acabou por levar a melhor. Mérito para a jogada individual de Silvestre Varela, que falhou o Campeonato do Mundo por lesão. Arrancada pelo lado esquerdo do ex jogador do Sporting, que deixou para trás Luisão e assistiu o colombiano para o 2-0. O Benfica acabou mesmo por ser vulgarizado, tal a exibição conseguida ontem em Aveiro. Foram poucas as vezes que conseguiu construir uma jogada de perigo, ou criar ocasiões de golo (dois jogos sem marcar um único golo). Nada habitual da formação de Jorge Jesus.
Nesse capítulo o Porto superiorizou-se e podia ter construído um resultado muito mais dilatado. A arbitragem foi péssima. Neste aspecto começámos bastante mal. Expulsões perdoadas, pelo menos três aos jogadores encarnados, além de outras decisões que acabaram decididas de forma errada. Na minha opinião não há grande penalidade sobre Fábio Coentrão. O jogo de ontem deixou também a ideia, de que o Benfica sentiu, e deverá continuar a sentir muito mais a falta de Di Maria e Ramires, do que o Porto de Bruno Alves e Raul Meireles. Para mim, Jorge Jesus cometeu três erros. Não devia ter abdicado do 4x3x3 para dar uso ao 4x4x2.
Está visto e revisto que Fábio Coentrão só rende no lado esquerdo, mas é no lado esquerdo da defesa. Coentrão na frente é uma coisa, atrás é outra completamente diferente e muito melhor. Jara, pelo bom momento que atravessava, devia ter sido lançado de início. Nestes três aspectos Jorge Jesus errou. Por não ter alternativas válidas a Di Maria e Ramires, o Benfica deve jogar em 4x3x3. Um dos aspectos decisivos no jogo, foi a pressão intensa que os jogadores do Porto fizeram sobre Airton. Obrigando o brasileiro a cometer demasiados erros. Mérito do Porto e do seu treinador. Quem diria, que o Porto fosse dizimar o Benfica daquela maneira. O futebol tem destas coisas. É surpreendente, imprevisível. Poucos acreditariam que o jogo decorresse da forma que decorreu. De um momento para o outro, os adeptos do Benfica ficaram preocupados, nas hoste portistas o efeito foi inverso.
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