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LIGA ZON SAGRES - 1ª JORNADA

NAVAL - PORTO

Uma grande penalidade, cometida de forma infantil, por Jonathas, defesa central da Naval 1º de Maio, permitiu ao Porto conquistar os seus primeiros três pontos na edição 10/11 da Liga Zon Sagres. Hulk, chamado à conversão, atirou a contar. Jogava-se o minuto 83. Os azuis-e-brancos cumpriam com a obrigação e entravam a ganhar, num terreno complicado, diante de uma equipa que deu bastante trabalho. Este, foi um Porto totalmente diferente daquele que vimos no jogo da Supertaça. Sempre com grandes dificuldades para assentar o seu jogo. Mérito também da Naval, que preencheu a linha média com cinco unidades. Exercendo sempre grande pressão sobre o portador da bola.

Nos primeiros 45 minutos, só de bola parada ou num ou outro rasgo individual é que o Porto conseguiu ameaçar a baliza Salin. Nesse período do jogo, a Naval foi sempre mais objectiva. Assim que o árbitro mandou toda a gente para as cabines, ficámos com uma excelente impressão desta nova Naval. Totalmente diferente da Naval da época anterior. Na segunda parte as coisas mudaram, e foi o Porto quem passou comandas as rédeas do jogo.

Aos poucos foi empurrando a Naval para a sua intermediária e começou a cheirar o golo. Foi um Porto muito mais convincente na segunda parte. Ainda assim, há um lance capital neste jogo. Um lance que podia ter ditado outro desfecho. Minuto 78, Previtali, surge isolado, mas permite o corte de Álvaro Pereira, quando este já se preparava para alvejar a baliza do capitão Helton. A nova Naval mostrou ser uma equipa bem organizada e muito competente. Se não fosse aquela ingenuidade de Jonathas, a Naval tinha somado um ponto no arranque da prova.

PAÇOS DE FERREIRA - SPORTING

Péssima estreia de Paulo Sérgio. O Sporting estreou-se com uma derrota por 1-0. Mario Rondon fez o golo do triunfo pacense. No Paços de Ferreira - Sporting também houve duas partes completamente distintas. No primeiro tempo foi o leão quem mandou no jogo. Podia ter chegado ao golo, mas esteve muito longe de ser uma equipa eficaz, e acabou por ser penalidaza por isso. O Paços foi superior ao seu adversário nos segundos 45 minutos.

Uma jogada de grande espectacularidade aos 59 minutos, permitiu à equipa da capital do movel colocar em euforia a Mata Real. Jogada de enorme envolvência sobre o lado direito, terminou com um cruzamento milimétrico para o atacante venezuelano finalizar com um toque subtil. O Sporting que teve várias ocasiões para desfazer o 0-0, via o Paços inaugurar o marcador. Recorde-se que na primeira parte, Postiga cabeceou à barra da baliza de Cássio. Naquela que foi a grande ocasião da equipa de Paulo Sérgio. Na recarga, Liedson não foi capaz de introduzir a bola na baliza.

O Sporting que não pôde contar com o internacional Pedro Mendes, teve em Carriço o seu substituto. A destacar as boas exibições do jovem Caetano (que pôs em água a cabeça dos defesas adversários). E de Nuno André Coelho. Estreia em grande de Rui Vitória (antigo treinador do Fátima), técnico do Paços, na Liga princial. Menos feliz foi a estreia de Paulo Sérgio no comando da formação leonina em jogos do campeonato. Arrancou de forma preocupante, o leão.