HESITAÇÃO DE EDUARDO FOI FATAL
FASE DE APURAMENTO (EURO-2012) - 2ª JORNADA (GRUPO H)
NORUEGA - PORTUGAL
A selecção nacional é, por estes dias, uma equipa completamente à deriva, sem rumo, irreconhecível. A precisar urgentemente de mudanças. O que se tem vindo a passar nos últimos tempos é completamente inaceitável. É preciso reagir, antes que seja tarde de mais. Ontem, em Oslo, diante da Noruega, a equipa portuguesa confirmou o caos em que está mergulhada. Os noruegueses venceram por 1-0 (nunca nos tinham vencido) com uma ajuda preciosa de Eduardo, guarda-redes do Génova. Este é um dos piores arranques de sempre de Portugal em fases de apuramento. Depois de um empate escandaloso em Guimarães diante do modesto Chipre, seguiu-se uma derrota com a Noruega.
Depois de mais um resultado negativo, dificilmente Carlos Queiroz continuará no comando da selecção. Já se fala nos prováveis substitutos. Em lances de fácil resolução, se vislumbra de forma imediata que algo não está bem. E que os problemas do exterior rapidamente se vão apoderando dos jogadores. Eduardo, o mesmo que brilhou intensamente no Mundial africano, complicou num lance que parecia inofensivo. Recebeu o esférico, foi hesitando, até que quando decidiu bater a bola, acabou por pontapeá-la contra John Carew. A bola sobrou para Huseklepp que completamente sozinho, à vontade e com todo o tempo do Mundo, limitou-se a empurrar para dentro das redes portuguesas. Um daqueles lances inacreditáveis.
Portugal até tinha entrado bem no jogo. Aos cinco minutos Meireles não foi capaz de inaugurar o marcador. A equipa dominava, como fez em quase todo o jogo. No entanto mostrou-se sempre uma formação desinspirada no último terço. Sobretudo na altura de alvejar a baliza norueguesa. Nani e Quaresma raramente conseguiam ter êxito no um-contra-um. Incompreensível foi também a forma tardia com que a equipa técnica mexeu na equipa. A perder desde os 21 minutos da primeira parte, a primeira substituição sucedeu apenas aos 72 minutos. Na altura Tiago, médio do Atlético de Madrid deu lugar a Danny. A segunda e última troca portuguesa foi realizada aos 83 minutos. Saiu Quaresma e entrou Liedson.
A desinspiração era tanta, que raramente Portugal conseguiu criar verdadeiro perigo junto da baliza de Knudsen. Quando assim é, pouco nos serve se dominamos e controlamos um desafio. Convém não esquecer, que os jogadores podem e devem empenhar-se mais com aquela camisola. A maioria deles não se exibe na selecção, da mesma forma que se exibe nos clubes. E esse problema, não é só de agora. Não vamos culpar apenas e só os dirigentes, ou os membros da equipa técnica por este momento desastroso. Por vezes fico com a nítida sensação, que alguns internacionais portugueses vêm à selecção passar umas mini-férias. Vêm descontrair, passar um bom bocado. Quem quiser representar a selecção, deve fazê-lo de corpo e alma.
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