Sábado, 31 de Julho de 2010

Começa a ganhar forma o Real Madrid 10/11

SAMI KHEDIRA É MERENGUE

 

O Médio defensivo de 23 anos que actuava no Estugarda, que é internacional alemão, e foi um dos grandes destaques da selecção germânica e do Mundial africano, é o quarto reforço da equipa madrilena para a próxima temporada. Khedira é o eleito de José mourinho para formar a dupla de pivôs defensivos com o espanhol Xabi Alonso. Apesar de ainda não serem conhecidos os valores do negócio, a imprensa avança com quantias na ordem dos 10 e os 14 milhões de euros. Um verdadeiro achado na minha opinião, se estes valores forem os correctos. O jogador alemão é o tipíco médio defensivo moderno. Não se limita apenas a destruir o jogo do adversário, também sabe construir.

 

Se tivermos em conta a idade do jogador, e a sua prestação numa prova como o Mundial de futebol, é um péssimo negócio para o emblema alemão. Para muitos, o médio germânico foi uma das revelações, mas, para quem o conhecia bem da Bundesliga, viu a sua participação em África como uma confirmação e não como uma revelação. Para mim, como já o tinha dito, Khedira foi o melhor médio defensivo do último Mundial. Aos 23 anos, tem tudo para se afirmar com a camisola de um dos melhores clubes do mundo. Falha poucos passes, sabe sair a jogar, corre bastante, e tacticamente está dentro do parâmetros exigidos por José Mourinho. Óptima escolha. Um jogador desta qualidade merece jogar num grande clube.

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publicado por andre--- às 14:43
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Sexta-feira, 30 de Julho de 2010

Eliminatória practicamente decidida

VUKCEVIC MARCOU O ÚNICO GOLO DO JOGO

 

Leão em vantagem na 3ª pré-eliminatória da Liga Europa. Um golo solitário do Sporting, apontado pelo montenegrino Simon Vukcevic (que esteve com um pé nos gregos do Olympiacos) aos vinte e quatro minutos da primeira parte, em terras dinamarqueses frente ao Nordsjaelland, vencedor da última edição da Taça da Dinamarca, foi suficiente para a equipa leonina conseguir o seu primeiro triunfo em jogos oficiais da nova temporada. Os 90 minutos de jogo mostraram-nos que esta formação dinamarquesa não terá grandes argumentos para discutir a eliminatória em Alvalade.

 

O triunfo da equipa portuguesa foi justo. Apesar de não ter realizado uma grande exibição, o Sporting foi claramente superior. Foi uma equipa segura, confiante, e que acabou por mandar no jogo como o seu técnico desejava. Um passe magistral de um dos novos reforços da equipa de Paulo Sérgio, o médio português Maniche, foi determinante para a equipa chegar à vantagem. Vukcevic fez o resto : no limite no fora-de-jogo, contornou o guarda-redes e fez o único golo da partida. Depois de ter feito uma boa recepção orientada.

 

O Sporting podia ter alcançado um resultado mais amplo. Postiga, Carriço e Saleiro tiveram a oportunidade de elevar a contagem. O Nordsjaelland teve um início de encontro prometedor. Depois de ter entrado a todo o gás, veio ao de cima a superioridade leonina. Que se limitou a controlar e a dominar o jogo a seu belo prazer. Andreas Laudrup foi um dos mais esclarecidos no lado dinamarquês. A equipa da casa fechou o desafio da mesma forma que havia começado : a criar perigo. Na segunda mão desta eliminatória o conjunto português não deverá ter grandes dificuldades, e é bem provável que consiga construir um resultado mais dilatado.

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publicado por andre--- às 17:37
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Quinta-feira, 29 de Julho de 2010

A um pequeno passo do playoff

BRAGA ABRE A TEMPORADA EM GRANDE ESTILO

 

Foram três, os golos sem resposta apontados pelos arsenalistas frente ao escoceses do Celtic, no jogo da primeira mão da terceira pré-eliminatória da Champions League. Num encontro disputado no Estádio Axa. Alan (grande penalidade), Elderson (pontapé de canto) e Matheus (golo da noite, remate do meio da rua) foram eficazes na hora de finalizar. E colocaram os minhotos com um pé e meio no playoff de acesso à fase de grupos da Liga Milionária (um dos grandes desejos para a temporada 10/11).

 

Diante um Celtic muito fechado, o Braga encontrou sempre grandes problemas para romper a defensiva adversária até ao primeiro golo. Da forma como o jogo se vinha desenrolando, só mesmo uma bola parada para fazer funcionar o marcador. Alan, chamado a converter o castigo máximo não desperdiçou a ocasião, acabando por enganar o guarda-redes do Celtic, com um remate colocado ao ângulo esquerdo da baliza à guarda de Zaluska. Foi já no último quarto de hora que os bracarense sentenciaram o jogo, e practicamente a eliminatória.

 

Primeiro por intermédio do internacional nigeriano Elderson, um dos novos reforços (esteve presente no Mundial africano). Depois por Matheus, que com um remate de meia distância bateu o guardião polaco. Sem ter feito um jogo de encher o olho, pode-se dizer que o Braga versão 10/11 acabou por convencer. Não podia ter começado melhor a nova temporada. Dois jogadores a destacar : Alan e Salino. O primeiro como é seu hábito, mostrou-se sempre muito interventivo no ataque.

 

O segundo mostrou que foi uma excelente escolha. Um pulmão na linha média de Domingos Paciência. Já se sabe que as formações escocesas não costumam ser muito produtivas fora do seu habitat natural. No entanto espera-se mais desta equipa. O Celtic practicamente não existiu. Raramente conseguiu construir uma jogada de perigo. Uma das poucos vezes que criou algum perigo foi já na recta final do desafio. Um remate quase a meio do meio campo, por pouco não deu golo. Numa demonstração de pouco desportivismo e falta de fair-play.

 

O Celtic se quiser lutar pela Champions, terá de fazer uma grande exibição. Este tipo de equipas transfiguram-se por completo quando actuam no seu terreno. Galvanizam-se com o apoio efusivo dos seus adeptos. O Braga terá de suportar um " ambiente infernal " e os minutos iniciais no jogo da segunda mão. Período de jogo em que a equipa a casa irá exercer grande pressão sobre o adversário. O Braga terá de manter a concentração, e jogar sem medo. Ainda é demasiado cedo para se fazer uma comparação entre o Braga actual e o Braga da época passada. A vantagem é animadora. Acredito que o Braga vai seguir em frente.

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publicado por andre--- às 17:44
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Quarta-feira, 28 de Julho de 2010

Empréstimo de jogadores

LIGA DEVIA IMPOR LIMITES

 

Sou adepto e associado do Olhanense, mas não concordei nada com o número (invulgar) de jogadores emprestados pelo Porto na temporada anterior ao clube algarvio (cinco, é metade de uma equipa). Na minha opinião, penso que a Liga devia impor um limite máximo de jogadores emprestados entre duas equipas. Três seria o número mais indicado. Apesar dos jogadores serem profissionais, e terem a noção de que podem deixar o seu clube por empréstimo, para poderem relançar a carreira noutra equipa, ficam sempre no ar as tais teorias da conspiração (quando o tema é futebol, somos especialistas). Vou mais longe, e defendo mesmo que os jogadores não deveriam ser autorizados a defrontar as suas equipas. É uma medida um pouco radical, mas que faz todo o sentido.

 

Não me interpretem mal o simpatizantes do Porto, não tenho nada contra o clube. Posso dizer que fiquei eternamente grato pelas cedências dos jogadores em épocas anteriores. Falo do Porto, mas podia falar de outro clube qualquer. Para a temporada que aí vem, o Sporting já cedeu três jogadores (Paulo Batista, João Gonçalves e Mexer). É o ideal. Se vier mais algum atleta de Alvalade, não irei concordar. Um caso semelhante, ou pior, passa-se no Fátima. Aqui pode-se mesmo dizer que é um número completamente exagerado de jogadores emprestados. O Benfica aceitou emprestar ao representante (Fátima) da Liga Orangina (Liga de Honra), qualquer coisa como dez jogadores. Curiosamente, o treinador do Fátima é Diamantino Miranda (também já passou pelo Olhanense), que na época anterior era técnico da equipa de juniores do Benfica. Um limite máximo imposto pela Liga seria uma óptima medida.

 


publicado por andre--- às 17:49
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