SPORTING SEM PRESIDENTE APÓS DERROTA
LIGA ZON SAGRES - 16ª JORNADA
SPORTING - PAÇOS DE FERREIRA
Na mesma noite (a de ontem), o Sporting somou a primeira derrota de 2011, em pleno Estádio de Alvalade frente ao Paços de Ferreira por 3-2, num bom jogo de futebol. A primeira de 2011, a segunda em casa, e a segunda diante da mesma equipa esta época. Recorde-se que o Sporting de Paulo Sérgio tinha arrancado a Liga a perder por 1-0 na Mata Real. O mais curioso, é o facto de Paulo Sérgio ainda não ter ganho no comando do Sporting a nenhuma das suas anteriores equipas : Paços de Ferreira, Olhanense, Beira-Mar e Vitória de Guimarães. Instantes após a derrota, o universo leonino foi apanhado de surpresa com a demissão de José Eduardo Bettencourt, ele que tinha iniciado funções no verão de 2009, quando venceu de forma esmagadora as eleições presidenciais do clube. Paulo Sérgio, esse, não se demite : palavras do próprio.
Alvalade acolheu muito provavelmente a melhor partida da décima sexta jornada. Sporting e Paços de Ferreira protagonizaram um belo " partidazo " como dizem os espanhóis. De realçar a grande prestação da formação de Rui Vitória, que nunca se deixou abalar nas duas vezes em que o Sporting conseguiu chegar à igualdade. Foi uma equipa serena, e mostrou que tinha a lição bem estudada. O resultado final, que premiou os pacenses, aceita-se, sobretudo pela ousadia, pela personalização e pelo atrevimento. Embora o resultado mais justo tivesse sido uma igualdade. Menos inspirada esteve a equipa de arbitragem, chefiada por Luís Catita, que cometeu alguns erros de relevância. Alvalade presenciou ainda o melhor golo da ronda. O defesa central Samuel, bateu Rui Patrício a mais de 40 metros, dando início a uma vitória memorável dos " castores " no palco de Alvalade. Além de Samuel, também Manuel José e Pizzi (golo do triunfo) marcaram diante do Sporting. Liedson e Diogo Salomão marcaram para a equipa da casa.
Até aos primeiros 20/25 minutos, o Sporting conseguiu exercer maior domínio no desafio e podia ter marcado por duas vezes. O Paços foi-se soltando e acabou por chegar à vantagem num remate practicamente do meio campo, com muitas culpas para o guardião leonino. O remate (a meia altura) não levava grande velocidade. Alguma passividade dos médios do Sporting, que não pressionaram o portador da bola, deixando-o pensar o jogo da sua equipa com grande à vontade. Este decidiu-se pelo remate e foi feliz. O Sporting ainda empatou por Liedson (43 minutos). Mas, em cima do intervalo, uma má decisão do juiz, deu a possibilidade ao Paços de colocar-se de novo em vantagem, graças a uma penalidade inexistente. Salomão fez a igualdade aos 62 minutos, e a nove minutos dos noventa, Pizzi colocou um ponto final com o terceiro golo da equipa forasteira.
Paulo Sérgio, mais uma vez, não conseguiu estar à altura dos acontecimentos. Ainda que privado de vários jogadores, lançou Grimi e Zapater quando a sua equipa perdia por 3-2. Grimi é um lateral pouco ofensivo, vinha de uma longa paragem, sem ritmo de jogo - e já mostrou que não tem qualidades para representar uma equipa como o Sporting. Zapater é um médio de características defensivas. Se Paulo Sérgio não tinha muito por onde escolher no seu banco de suplentes, poderia perfeitamente ter alterado o sistema de jogo por exemplo. Adiantava os laterais e apostava numa defesa com três centrais, obrigando o Paços a recuar e a defender a trás cada vez mais, intensificando a pressão sobre o adversário. Com Grimi e Zapater, dificilmente a equipa seria capaz de melhorar o que quer que fosse. Mais uma nota negativa para Paulo Sérgio.
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