Portugal teve tudo para vencer na Dinamarca, mas não foi além de um empate a um golo, que acaba por deixar ainda mais complicada a situação do conjunto orientado por Carlos Queiroz. A selecção esteve em desvantagem até aos 86 minutos, altura do encontro em que Liedson conseguiu restabelecer a igualdade no marcador. Golo conseguido através de um pontapé de canto. Liedson que tem um 1,75 m de altura, intrometeu se entre os centrais nórdicos e, conseguiu cabecear para o fundo das redes do guardião Dinamarquês Andersen. A estreia de Liedson com a camisola das quinas foi quase perfeita, só faltou mesmo a vitória. Um jogo, um golo, que valeu um ponto. As esperanças continuam intactas, apesar de Portugal já não depender apenas de si próprio para garantir a presença no Mundial da África do Sul, que se realiza já no próximo ano.
A exibição em solo Dinamarquês foi uma das melhores da era Carlos Queiroz. Só que Portugal continua a desaproveitar de forma inacreditável ocasiões de golo soberanas. Ontem, tal como nos jogos anteriores desta fase de qualificação, a selecção voltou a desperdiçar oportunidades que teriam sido mais que suficientes para vencer o líder do grupo 1, a Dinamarca. Foram precisos mais de três dezenas de remates (impensável) para se marcar apenas um único golo. Portugal não venceu por falta de empenho. Os jogadores realizaram 90 minutos de grande nível. Faltaram os golos !!! A selecção voltou a ser ineficaz. O eterno problema dos jogos anteriores.
Carlos Queiroz voltou a apostar num 4x4x2 losango. Sistema de jogo que já tinha sido testado no encontro de carácter particular frente à selecção do Liechtenstein. Num jogo em que Portugal venceu por 3-0. O conjunto Português entrou bem, forte no desafio. Com uma linha média composta por : Pepe ; Raul Meireles ; Tiago e Deco, Portugal ia dominando por completo os Dinamarqueses. Jogava bom futebol e criava situações de golo, mas desperdiçava de forma incrível. Em pouco menos de 20 minutos, a selecção criou logo três situações de golo claras. Até final do primeiro período de jogo criou mais algumas. Sem sucesso na hora de finalizar.
Simão e Cristiano Ronaldo, que jogavam na frente de ataque desperdiçaram de forma escandalosa. A Dinamarca por e simplesmente não conseguia construir o seu jogo. Tinha sempre grandes dificuldades para sair para o ataque. Nos primeiros 45 minutos só deu mesmo Portugal. No entanto foi a formação nórdica que chegou ao golo (42 minutos), depois de um excelente trabalho do atacante do Arsenal, Nicklas Bendtner. Bruno Alves deixou-se antecipar já dentro da área Portuguesa, permitiu que o avançado que joga em Inglaterra, recebesse o esférico e, disparasse para o fundo das redes de Eduardo. Estava feito o primeiro, contra a corrente do jogo. Como diz o velho ditado : quem não marca sofre.
Na segunda parte os primeiros instantes do jogo pertenceram aos homens da casa, que como é normal, vieram galvanizados com o golo da vantagem. No entanto foi sol de pouca dura. Portugal voltou a pegar no jogo e, asfixiou por completo a equipa da casa, tal como na primeira metade. Os Dianamarqueses voltaram a ser encostados ás cordas. Mas foi sempre mais do mesmo. Remates, muitos remates, 36. E falhanços, demasiados falhanços. Que no final acabam sempre por se pagar caro.
Ronaldo iniciou o desafio em bom plano, mas com o passar do tempo foi desaparecendo por completo do jogo. Na selecção continua sem ser aquele jogador determinante que foi em anos anteriores no Manchester United. O seu rendimento na selecção continua muito aquém das expectativas. Quem continua de pedra e cal na posição seis, é o jogador do Real Madrid, Pepe. Ontem voltou a deixar boas indicações. Bosingwa também esteve em grande plano.
O que também não ajudou muito, foi a vitória dos Suecos na Húngria, por 2-1. A Húngria, o próximo adversário de Portugal, sofreu o golo da derrota no último lance do jogo. Golo apontado por Zlatan Ibrahimovic, com alguma (muita) sorte à mistura. O triunfo da Suécia atirou com Portugal para a quarta posiçao.
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