OS SUSPEITOS DO COSTUME
NACIONAL - Foi graças à péssima segunda volta efectuada em 09/10, que o Nacional da Madeira não foi capaz de garantir um lugar na terceira pré-eliminatória da Liga Europa na época que está prestes a arrancar. Uma segunda volta dentro da normalidade, algo a que o clube nos foi habituando nos últimos anos, teria chegado perfeitamente. Para esta nova temporada, também o Nacional conta com um novo treinador. Saiu Manuel Machado, entrou Jokanovic, um velho conhecido do futebol português, que está de volta ao comando do Nacional(antigo jogador dos três principais clubes da Madeira). E como é habitual, a expectativa é sempre a melhor.
Normalmente, o Nacional luta sempre pelos lugares europeus. Espera-se que assim seja em 10/11. As saídas mais importantes foram a do médio brasileiro Leandro Salino e a do atacante Edgar, o melhor marcador da equipa, que acompanhou Manuel Machado para o Guimarães. O médio canarinho não será nada fácil de substituir. Um autêntico pulmão da equipa. Valioso. Na minha opinião, o Nacional perdeu um dois dos seus jogadores mais valiosos. O número de golos apontados por Edgar falam por si. Bruno Amaro está de regresso, enquanto que Orlando Sá poderá ser o substituto de Edgar na frente de ataque.
VITÓRIA DE GUIMARÃES - Manuel Machado regressa a um clube que bem conhece. O objectivo está bem definido, lutar pela Europa. Na temporada passada o Vitória comprometeu esse objectivo depois de ter perdido em casa na última jornada diante do Marítimo por 3-2. A época transacta também não arrancou da melhor maneira no Minho. Só depois do agora técnico do Sporting Paulo Sérgio ter ocupado o lugar do professor Nelo Vingada é que a prestação da equipa foi melhorando. Deixou os últimos lugares e colou-se aos grandes. Acabando por perder a batalha final com o Marítimo.
Com Manuel Machado no comando, espera-se que o arranque seja bem mais prometedor, e que a equipa não falhe a Europa. O Guimarães está na ordem do dia por causa do negócio surpresa com o Manchester United. Bebé, jogador promissor de apenas 20 anos, mudou-se para Old Trafford sem se estrear pela equipa em jogos oficiais. Recorde-se que o jogador tinha chegado ao clube à apenas dois meses, vindo do Estrela da Amadora. Terá rendido ao cofres do Vitória cerca de oito a dez milhões de euros. É a maior venda de sempre do clube minhoto. Desmarets e Nuno Assis deixaram a equipa. Mas entraram Ricardo ; João Ribeiro ; Pereirinha ; Edgar ou William.
MARÍTIMO - O Marítimo também não evitou a chicotada psicológica. Saiu Carlos Carvalhal, que mais tarde sucedeu a Paulo Bento no Sporting, e entrou para o seu lugar o holandês Mitchell Van Der Gaag, que teve uma época de sonho à frente da equipa. Conseguiu um lugar de acesso á terceira pré-eliminatória da Liga Europa. Por enquanto a equipa tem tido êxito na prova. Ultrapassou as duas eliminatórias e irá disputar o play-off de acesso à fase de grupos frente ao Bate Borisov. Chegou-se a falar da saída do treinador holandês, ainda a pré-época não tinha arrancado.
A constatar pela permanência do mesmo, no comando da equipa, não passou de mais um boato. Com um plantel recheado de bons valores, o Marítimo terá de lutar pelos lugares cimeiros. A seguir aos grandes e ao Braga, a formação insular conta com um dos planteis mais interessante da Liga 10/11. Apesar de ter visto partir jogadores que foram imprescindíveis durante toda a temporada como : Paulo Jorge ; Takahito ; Manú ou Kléber, o conta com Alonso, Ricardo Esteves (que regressou a Portugal), Vilas Boas, Marquinho, Tchô, Rafael Miranda, Babá, Kanu ou Djalma.
BRAGA - Em condições habituais, o Sporting de Braga é um sério candidato à Europa. A época anterior foi uma raridade, com a equipa a disputar o título com o Benfica até à derradeira e última jornada da Liga. Ainda é cedo para se avaliar o novo Braga, no entanto, o mais provável é que a equipa lute por uma presença na Europa do futebol, tal como irá suceder esta época. Os arsenalistas têm a Europa garantida. Mesmo que falhem a fase de grupos da Champions League, ficam com a entrada directa na fase de grupos da Liga Europa.
Competição que poderá contar com as presenças do Porto, do Sporting e também do Marítimo. Dificilmente os " Guerreiros do Minho " repetirão a prestação de 09/10. Apesar da continuidade de Domingos Paciência, o plantel perdeu unidades extremamente importantes. Eduardo, Evaldo, Filipe Oliveira e Hugo Viana deixaram o clube. Até ao fecho das incisões, poderão ainda sair mais alguns jogadores. Rodríguez e Alan são os mais cobiçados. É esperar para ver qual será a resposta da equipa este época. O vice campeão entra em acção já amanhã. Recebe no Estádio Axa o primo divisionário Portimonense. Expectativa para ver como se vão portar as duas equipas.
Benfica e Sporting tiveram infelizmente, sortes diferentes nos jogos decisivos de ontem da Liga Europa. Os encarnados foram vencer o Marselha no Vélodrome por 2-1, e garantiram o apuramento para os quartos-de-final da competição, depois de um empate a um golo na primeira mão realizada na Luz. Enquanto que o Sporting não conseguiu melhor que um empate a dois golos frente ao Atlético de Madrid em Alvalade. Resultado favorável aos espanhóis, graças ao maior número de golos marcados fora de portas. Em Madrid tinha-se registado um nulo entre as duas formações.
BENFICA - MARSELHA
O Benfica se quisesse seguir em frente ou pelo menos forçar o prolongamento, tinha necessariamente de marcar no Vélodrome. A vantagem estava no lado do conjunto francês que tinha arrancando um empate no Estádio da Luz já nos minutos finais. Se na primeira mão, o confronto entre os técnicos foi ganho pelo gaulês Didier Deschamps, que veio a Lisboa com a lição bem estudada e conseguiu neutralizar o jogo encarnado, ontem os papéis inverteram-se e foi Jorge Jesus quem levou a melhor. O treinador português chegou mesmo a afirmar antes do encontro que a sua equipa ia marcar em França e iria ultrapassar a eliminatória (e assim foi) !!!
Se até ao minuto 69 as coisas já estavam complicadas, um minuto depois complicaram-se ainda mais. Niang, um dos jogadores mais perigosos (melhor marcador da Liga Francesa) deste Marselha, colocou a equipa da casa em vantagem num lance em que a defensiva encarnada foi bastante passiva. Júlio César não ficou isento de culpas. O Benfica via-se em desvantagem no marcador de forma injusta, mas não tardou a responder. Cinco minutos depois, Maxi Pereira (que já tinha marcado na Luz) restabeleceu a igualdade no marcador e empatou a eliminatória. Fazia-se justiça. Remate do meio da rua do lateral uruguaio que ainda desviou num defesa adversário e acabou por trair o guarda-redes internacional francês Mandanda.
Jorge Jesus acreditou que era possível chegar à vantagem no tempo regulamentar e fez entrar o brasileiro Alan Kardec aos 86 minutos por troca com Carlos Martins, que tinha iniciado o encontro como titular. Relegando o argentino Pablo Aimar para o banco de Suplentes. A substituição surtiu efeito e cinco minutos depois Kardec estreava-se a marcar pelo Benfica e logo num jogo europeu. Golo (número 100) decisivo do canarinho. Repunha justiça no marcador. O Benfica passava para a frente do marcador e da eliminatória. O Marselha estava completamente vergado. Pouco ou nada podia fazer para reverter a situação. O Benfica seguia em frente com todo o mérito. Claramente superior no jogo decisivo.
Na primeira parte o jogo até foi dividido, equilibrado, bem renhido. As equipas pareciam estar encaixadas uma na outra. Apesar da melhor ocasião de golo ter pertencido à formação de Jorge Jesus. Uma bomba de Cardozo esbarrou no poste da baliza de Mandanda. Na segunda parte veio ao de cima o crer, a vontade, o poderio encarnado. O Benfica desperdiçou várias e flagrantes ocasiões de golo. Podia e devia ter construído um resultado histórico.
O Marselha parecia uma equipa apática, completamente dominada. Em muitos períodos da segunda metade, os franceses raramente conseguiram sair a jogar. Numa das poucas vezes que chegaram à baliza de Júlio César marcaram um golo. O Benfica foi dono e senhor dos segundos 45 minutos. Arrancou para uma exibição de encher o olho. De grande nível. Mostrou todo o seu potencial e deu uma autêntica lição de futebol ao conjunto francês. A segunda parte do encontro de ontem, foi na minha opinião, a melhor da temporada da equipa de Jorge Jesus.
Uma palavra para a arbitragem que foi muito, mas muito caseira. Pelo menos um dos lances que ocorreu na grande área do Marselha é grande penalidade. O lance em que Ramires é autenticamente abalroado por Taiwo nem merece discussão. Falta claríssima do lateral esquerdo nigeriano. O segundo lance já é bem mais discutível. Quem também merece um sinal mais é Jorge Jesus. Acertou em cheio nas substituições e ainda arriscou na altura certa. Aimar que entrou no segundo tempo bateu o livre que deu origem ao golo de Kardec. Vinte anos depois, o Marselha voltou a cair aos pés do Benfica.
SPORTING - ATLÉTICO DE MADRID
Os maus prenúncios que anteciparam o desafio entre as duas equipas, pareciam antever que as coisas não iam correr da melhor maneira para a equipa portuguesa. Várias horas antes do início do desafio, registaram-se os primeiros confrontos entre adeptos espanhóis e portugueses nas imediações do Alvalade 21. A PSP foi obrigada a intervir. Os maus prenúncios não se ficaram só pelos desacatos entre os adeptos das duas equipas. Uma hora antes do pontapé de saída, altura em que os meios de comunicação tomam conhecimento dos onzes de uma e outra equipa, ficou-se a saber que o médio russo Izmailov não fazia parte do onze inicial. E nem sequer tinha sido convocado. Situação que desencadeou uma série de rumores.
Como se tudo isto já não bastasse, o Sporting ainda entrou mal no desafio. Entrou praticamente a perder. Simão está no lance do golo marcado pelo argentino Aguero (carrasco do Sporting). Mas quem faz o cruzamento é Alvaro Dominguez. O sector defensivo leonino foi permissivo q.b. e permitiu que a estrela argentina marcasse em Alvalade, complicando ainda mais os problemas do Sporting. Sem Grimi, Carriço e Tonel. Carvalhal viu-se obrigado a apostar em Caneira para a zona central e Pedro Silva para o lado esquerdo. Com um ataque forte pela frente, a defesa leonina tinha de ser mais astuta e ter dado menos espaço. A falta de ritmo de jogadores como Pedro Silva e Caneira também contribuíram para que o Atlético de Madrid tivesse feito moça em Lisboa.
O Sporting não acusou o golo do empate. E partiu em busca do tento que lhe permitisse igualar o encontro e continuar vivo na eliminatória. Golo esse, que acabou por chegar aos 19 minutos por intermédio do inevitável e incansável Liedson. Belo trabalho de Carlos Saleiro no lado esquerdo. Que com um cruzamento milimétrico assistiu o luso-brasileiro. E este só teve de fazer o que tão bem sabe fazer : golos. O cabeceamento certeiro do número 31 igualava o encontro e dava esperança aos milhares de sportinguistas que encheram Alvalade (a maior enchente da temporada).
Três minutos depois da meia hora de jogo, Aguero voltou a fazer estragos na remendada defesa dos leões. Trabalho sublime do internacional argentino. Que recebeu o esférico dentro da área do Sporting, livrou-se de Caneira, e só com Rui Patrício pela frente rematou para o fundo das redes de trivela. O Sporting não baixou os braços e acreditou sempre que podia chegar novamento ao empate e assim foi. Em cima dos intervalo, um livre apontado por Miguel Veloso, acabou por ser desviado por Anderson Polga. O Sporting igualava o resultado mais uma vez. As equipas recolhiam às cabines com a eliminatória em aberto, apesar do Atlético estar em vantagem.
Na segunda parte os pupilos de Carlos Carvalhal foram em busca do golo que lhes colocasse na frente do marcador e da eliminatória. E tiveram oportunidades claras. Mas foram perdulários. Liedson teve o terceiro golo nos pés logo na reabertura do segundo tempo, mas De Gea efectuou a defesa da noite. Pereirinha também não foi capaz de bater o gigante espanhol.
O Atlético passou a adoptar um estratégia mais contida. Recuou para defender a vantagem e passou apenas a jogar de contra-ataque. Aguero sozinho na frente tentava criar desequilíbrios, porém foi quase sempre inofensivo no segundo tempo. Foi Reyes quem teve mais perto de marcar. Remate forte de fora da área a passar ao lado do alvo. Simão (sempre assobiado pelos adeptos da casa), tal como na primeira mão, voltou a ser muito discreto e passou ao lado do jogo. Acabando por ser substituído.
O Sporting tentava o terceiro golo. Tinha mais posse de bola, mais iniciativa, mas muitas dificuldades para romper a estrutura defensiva espanhola, que se foi intensificando cada vez mais com o decorrer do jogo. Izmailov fez demasiada falta. Vuckcevic apareceu em bom plano, mas foi insuficiente. Este jogo serviu ainda para mostrar que Carvalhal não conta com Postiga. A precisar de marcar, um atacante seria sempre uma aposta a ter em conta. O Atlético passa a eliminatória sem se ter ter superiorizado ao Sporting. Aguero e De Gea fizeram a diferença. O primeiro apontou dois golos que foram fulcrais no apuramento da formação espanhola, e o segundo também foi decisivo com aquela defesa a remate de Liedson. O Sporting foi eliminado mas saiu de cabeça levantada. Mostrou que estava à altura do seu opositor.
Continua tudo em aberto para as duas equipas portuguesas que ainda estão em prova nas competições europeias. Benfica e Sporting não foram além de dois empates nos oitavos-de-final da Liga Europa, e adiaram as decisões para as partidas da segunda mão. O Sporting parte com alguma vantagem, ao contrário dos encarnados. Os leões foram empatar a zero no Vicente Calderón com o Atlético de Madrid. Já o Benfica (no Estádio da Luz) permitiu que o Marselha chegasse ao empate (1-1) em cima do minuto 90.
ATLÉTICO DE MADRID - SPORTING
A expulsão do argentino Grimi à passagem da meia hora de jogo, condicionou toda a estratégia do Sporting e do seu treinador. Durante mais de uma com menos uma unidade, o Sporting viu-se obrigado a recuar e a defender bem mais do que aquilo que esperava. Ainda assim, a melhor ocasião de todo o encontro pertenceu ao conjunto leonino. Liedson falhou por centímetros um chapéu ao guarda-redes espanhol. A bola esbarrou na trave. O Atlético de Madrid, apesar de ter tido sempre mais bola, mais iniciativa, e maior número de ataques ou remates, nunca conseguiu criar verdadeiras oportunidades de golo. Carvalhal ainda viu a sua equipa ficar reduzida a nove elementos, com a expulsão de Tonel, já em tempo de compensação.
Com Simão a passar ao lado do jogo, foram Reyes e Aguero, os melhores da formação espanhola, que tentaram ultrapassar a muralha verde-e-branca, todavia não tiveram grande sucesso. O Sporting mostrou-se sempre uma equipa confiante, unida, concentrada, e de grande organização defensiva. E durante o período de tempo que jogou com apenas dez, conseguiu sempre anular as investidas da equipa madrilena, que tinha figuras ilustres nas bancadas do Vicente Calderon, como : Paulo Futre, Luís Figo ou Diego Armando Maradona. Pedia-se mais ao Atlético que jogava em casa, e durante uma hora teve em vantagem numérica. Já o Sporting conseguiu um óptimo resultado fora de portas, que lhe abre excelente perspectivas para o jogo da segunda mão em Alvalade.
BENFICA - MARSELHA
Na Luz, o Benfica encontrou um opositor à sua altura esta temporada, e essa equipa foi o : Marselha. Com Lucho Gonzalez de regresso a Portugal, agora com a camisola número oito do emblema francês, os encarnados sentiram sempre grandes dificuldades, para porem em prática o seu jogo. Os franceses neste seu regresso a Lisboa, apostaram num jogo de contenção, mas nunca perderam de vista a baliza do brasileiro Júlio César que fez uma defesa espantosa já no segundo tempo. Os golos só surgiram na segunda metade. As ocasiões de golo dividiram-se pelos 90 minutos de jogo, o resultado final, favorável aos visitantes, acaba por se aceitar. Aimar voltou à titularidade, mas além de uma boa chance para marcar no primeiro tempo, pouco mais conseguiu fazer. O que levou Jorge Jesus a apostar em Carlos Martins para suceder ao número 10 encarnado, no decorrer dos segundos 45 minutos.
Os encarnados foram a primeira equipa a alterar o marcador. Maxi Pereira aos 76 minutos, limitou-se a empurrar a bola para o interior da baliza do Marselha. Num lance onde o grande culpado pelo golo sofrido foi o internacional francês Mandada, guardião dos visitantes. O guarda-redes francês não agarrou a bola, e Maxi sorrateiramente, empurrou-a para o fundo da baliza, dando vantagem aos encarnados. O pior momento do desafio para a equipa de Jorge Jesus, chegou em cima do apito final. Cruzamento na direita do ataque do Marselha, concluído de cabeça pelo camisola dez do conjunto de Didier Deschamps. Ben Arfa, foi a arma secreta do técnico gaulês. Saltou do banco aos 75 minutos, e ao cair do pano, restabeleceu a igualdade, dando alguma justiça ao marcador.
Tratou-se de um jogo de grande equilíbrio, bem disputado e interessante de se seguir. De salientar o bom desempenho táctico da equipa comandada pelo ex internacional francês, Didier Deschamps. Tudo em aberto, apesar do Marselha partir com alguma vantagem para o jogo da segunda mão. O Benfica vai ter de marcar (Jorge Jesus acredita que vai conseguir) no Vélodrome se quiser seguir em frente na prova.
O Sporting não foi além de um empate a um golo em Alvalade na recepção aos Holandeses do Heerenveen. Ponto esse, que foi suficiente para os leões seguirem em frente na prova, rumo aos 16 avos-de-final da prova. Além do apuramento, também seguraram o primeiro lugar do grupo D. Grimi marcou o golo do empate já nos descontos. O Hertha venceu na Letónia o Ventspils, e entrou na corrida pelo segundo lugar.
Mais complicada era a situação do Nacional da Madeira. Que tinha de vencer na Alemanha o Werder Bremen e esperar que o Athletic de Bilbao perdesse na Áustria. Os insulares perderam por 4-1 e a formação espanhola venceu por 2-0. Chegou assim ao fim a aventura da equipa Madeirense nesta Liga Europa. Resta-lhes apenas tentar vencer na última jornada o Áustria de Viena na Choupana.
O Nacional ainda se bateu de forma razoável na segunda metade, mas por essa altura já perdia por 2-0. No primeiro tempo, mesmo sem ter feito uma grande primeira parte, o Werder alcançou uma vantagem confortável com um bis de Rosenberg. Muitas facilidades da defensiva portuguesa. Sobretudo no segundo golo.
Na segunda parte os insulares ainda reduziram por intermédio de Rúben Micael, com um belo golo de livre. Terceiro golo na prova. Um dos poucos jogadores da equipa que se tem destacado na competição. O Bremen voltou à carga e marcou mais duas vezes. Aos 84 e aos 90 minutos. Moreno e Marim restabeleceram o resultado final. Pesado, diga-se de passagem. O Nacional está fora da Liga Europa.
Em Alvalade, com uma das piores casas da temporada, o Sporting voltou a ter uma daquelas exibições a que nos foi habituando este temporada. A equipa seguiu em frente, mas não convenceu ninguém. O mínimo que se pedia era um triunfo diante o Heerenveen. Depois de uma boa prestação no derby, nada fazia prever que a equipa voltasse a ter grandes dificuldades frente a um adversário mais que acessível.
Um empate para além dos 90 minutos colocou a equipa de Carvalhal nos 16 avos-de-final. No entanto esperava-se muito mais de Sporting ontem há noite. O mais preocupante é que os leões continuam sem vencer. Curiosas foram também as declarações do internacional Português Liedson no final do encontro. Ao dizer que é “melhor estar um tempo sem jogar” e que está a ser “difícil” adaptar-se à táctica de Carlos Carvalhal. O encontro ficou ainda marcado pela regresso de Izmailov.
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