LIVERPOOL
DISPENSA QUALQUER TIPO DE APRESENTAÇÃO
Apesar de não estar a atravessar um grande momento, e de ter perdido recentemente uma dos seus jogadores mais emblemáticos - o espanhol Fernando Torres, o Liverpool é o Liverpool. Bem ou mal será sempre uma advresário a ter em conta. Trata-se só de um dos grandes colossos do futebol europeu. A equipa da cidade do " Beatles " conta com Raul Meireles no seu plantel, que será de extrema importância. Pelo bom momento que atravessa. E por conhecer bem esta equipa do Braga - o que fará com que dê algums conselhos à equipa técnica liderada por Kenny Dalglish. Teoricamente, será o Braga a ter a tarefa mais complicada. Defrontar este Liverpool em Anfiel é uma tarefa infernal para qualquer equipa. Os " Reds " nunca caminham sonzinhos !
NOITE HISTÓRICA EM SEVILHA !!!
CHAMPIONS LEAGUE - 2ª MÃO DO PLAY-OFF
SEVILHA - BRAGA
Histórica, inesperada, surpreendente, inesquecível, memorável, frenética, exemplar, sonante ... assim foi, a noite de ontem do Braga. Foram 90 minutos de pura nosltalgia, que resultaram numa " chuva de golos". Parece um sonho, mas é bem real - o Braga está mesmo na Liga dos Campeões. " Os guerreiros do Minho " continuam a fazer história. Depois de na temporada transacta (lutarem pelo topo até à última jornada) terem sido vice-campeões portugueses, esta época voltaram a escrever mais uma página dourada na sua história, ao eliminar o " poderoso " Sevilha, no Play-off de acesso à Liga Milionária (os bracarenses vão encaixar perto de treze milhões de euros com a presença na competição) com um triunfo (4-3) " categórico " em pleno Ramón Sanchez Pizjuàn, e garantirem a sua primeira presença (histórica e inédita) na fase de grupos da mais " importante " prova de clubes do futebol do velho continente.
Lima, o atacante brasileiro que deu nas vistas com a camisola do Belenenses, e foi uma das novas apostas do clube, dificilmente esquecerá a noite (principalmente a segunda parte - período em que entrou em acção) memorável que teve ontem em Sevilha. O dianteiro canarinho foi o homem do jogo, ao apontar um " hat-trick " no derradeiro e decisivo jogo. Recorde-se que ele já tinha ameaçado no encontro da primeira mão. Perto do final desse desafio atirou à trave do espanhol Palop. Ontem atirou mesmo a contar, e por três vezes. Se Lima foi o homem do jogo, Matheus foi certamente o homem da eliminatória. A atravessar um momento de forma soberbo, Matheus marcou nos dois jogos e foi fundamental no apuramento fantástico dos minhotos.
É um percurso notável da equipa de Domingos Paciência, que já tinha eliminado o conjunto escocês do Celtic. O técnico bracarense tinha prometido golos no embate decisivo, mas não estaria quase de certeza à espera que a sua equipa fizesse quatro golos no terreno do quarto classificado espanhol da última edição da La Liga. Na minha opinião, o minuto 31 foi o minuto chave. O Braga teria de marcar, mas ao fazê-lo primeiro, deu um passo de gigante. Se tivesse sucedido o contrário, provavelmente estaria aqui a contar uma história totalmente diferente. Marcar fora de portas é sempre importante, na maioria das vezes fundamental, mas ainda mais determinante, é marcar primeiro, como aconteceu ontem. Outro dos aspectos de extrema importância, foi a forma compacta, organizada e competente com que os " arsenalistas " defenderam não só ontem, mas também no primeiro duelo.
No futebol moderno, actual, defender bem é na maioria das vezes meio caminho andado para se vencer um jogo ou uma eliminatória. Nesse capítulo, os pupilos de Domingos estiveram impecáveis. A juntar a isso, o espírito de equipa, entreajuda, sacrifício, vontade, querer, ambição e a humildade necessária para reconhecer que não era uma tarefa impossível, mas de um grau de dificuldade altíssimo. Ao conseguir tudo isto, tem que se dizer que o Braga foi uma verdadeira equipa no sentido literal da palavra. O Braga entrou em campo sabendo das dificuldades que lhe esperavam, e conseguiu suportar os primeiros minutos sufocantes da equipa da casa, que exerceu grande pressão sobre o sector defensivo minhoto, carrilando jogo de forma sistemática - um verdadeiro vendaval de futebol ofensivo.
Era em Leandro Salino e no trio da frente (Alan/Paulo César/Matheus), que Domingos Paciência depositava grandes expectativas. Em Salino, porque era este que ligava o jogo ofensivo da equipa. Sendo ele um jogador de passada larga, era ele quem iniciava quase sempre, de forma rápida e práctica, as transições ofensivas sempre que o esférico lhe chegava aos pés. E no tridente da frente, pela forma dinâmica com que se exibe. Por serem jogadores rápidos e de técnica inquestionável. Foram precisamente duas destas quatro unidades que, contra a corrente do jogo, construíram o primeiro golo, que deu início a um festim do emblema português por terras espanholas. Paulo César ganhou a bola no meio-campo, arrancou decidido, deixou para trás alguns defesas, rematou à baliza de Palop, este defendeu, mas não foi capaz de evitar a recarga oportuna e vitoriosa de Matheus.
O Braga colocava-se na frente do marcador e aumentava a vantagem na eliminatória. O Sevilha tinha agora de marcar por três vezes, e já faltavam pouco mais de quinze minutos para o intervalo. O Braga a mostrar um veneno chamado : contra-golpe. No segundo tempo, aos 58 minutos, três minutos depois de ter entrado em campo, Lima reforçou o marcador. Começava aqui uma noite inesquecível para o jogador brasileiro. Com o marcador em 2-0, começava a cheirar a surpresa. A passagem do Sevilha era agora uma " miragem ".
Aos 61 minutos respondeu a formação da casa. Fabiano que teve uma fucaz passagem pelo nosso futebol, reduziu. Foi já a seis minutos do fim, que o Sevilha igualou por intermédio de Navas. Ainda havia alguma esperança, mas o tempo disponível para dar início à reviravolta era demasiado curto, e faltavam dois golos. Na jogada seguinte, Lima bisou e desfez o sonho do emblema espanhol. O jogo começava a ganhar contornos frenéticos. Lima decidiu entrar mais uma vez em cena, ao fazer o quarto golo de cabeça, na sequência de um canto. Logo depois reduzia (4-3) Kanouté, também de cabeça. O Braga não só eliminava o Sevilha, como também vencia pela segunda vez com distinção, classe e categoria. Este época, o Axa também merece receber os " tubarões europeus ".
O SONHO CONTINUA BEM VIVO PARA OS GUERREIROS DO MINHO
LIGA DOS CAMPEÕES - 1ª MÃO DO PLAY-OFF
BRAGA - SEVILHA
O vice-campeão nacional, Sporting de Braga, está a apenas a um jogo (que deverá ser uma enorme prova de fogo) de fazer história. Em jogo da primeira mão do Play-off de " acesso à fase de grupos da Champions League ", disputado no Estádio Axa, em Braga, os minhotos bateram o Sevilha por 1-0 - com um golo do brasileiro Matheus (na segunda parte). Sevilha, o quarto classificado espanhol da época passada, era decididamente, a equipa que todas as outras queriam evitar. Como já se previa, o Braga de Domingos Paciência (completou o quinto jogo europeu no comando da equipa e da sua carreira) tinha pela frente uma tarefa de grande exigência. O Sevilha acabou por controlar e dominar a partida a espaços largos, principalmente no primeiro tempo. Na segunda parte a equipa da casa intrometeu-se nessa luta, e o ascendente dos espanhóis não foi tão evidente.
Sem o orçamento grostesco do emblema sevilhano, e os nomes sonantes (Navas, Capel, Fabiano ou Kanouté) do seu adversário, o Braga deu um passo importante na luta pela presença na " Liga Milionária " versão 10/11. A estratégia inicial dos " guerreiros do Minho " não poderia ser diferente daquela que Domingos Paciência fez questão de colocar em práctica. A equipa portuguesa foi bastante cautelosa, evitou desposicionar o seu bloco, e foi dando ao adversário a iniciativa do jogo. Tentando corresponder com o contra-golpe, que muitas das vezes resultava nos passes em profundidade ou nas transições rápidas, iniciadas por Salino - jogador de passada larga. Enquanto que o Sevilha ia carrilando jogo pelos flancos : na esquerda por Capel e na direita pelo " supersónico " Navas. Ficou provado que, o verdadeiro perigo da equipa espanhola, é o seu jogo lateral - um verdadeiro veneno.
Capel e Navas são jogadores rápidos, tecnicistas, que conseguem dar a largura e a profundidade adequada ao jogo da equipa. No lado esquerdo do Sevilha, direito do Braga, Miguel Garcia não aguentou a pedalada de Capel e acabou por ser substituído ao intervalo. No lado contrário o defesa nigeriano bateu-se bem, mas acabou por perder o duelo com o campeão do mundo : Navas. Foi precisamente sobre o lado direito do Sevilha, que nasceu a primeira ocasião de golo flagrante na primeira parte, e uma das melhores em todo o jogo. O cruzamento certeiro de Navas encontrou a cabeça de Luís Fabiano, mas este acertou em cheio no poste da baliza de Felipe. Isto no minuto cinco. O Braga só respondeu à altura em cima do intervalo. Matheus só com Palop pela frente não foi capaz de fazer o golo. No segundo tempo, a aposta de Domingos em Sílvio para render Garcia fez todo o sentido.
Além de Miguel Garcia já ter visto o cartão amarelo, raramente conseguiu ganhar os duelos ora com Capel, ora com Dabo. Sílvio, ex Rio Ave, foi determinante na forma como o Braga chegou ao golo (minuto 62). Cruzou na direita, Paulo César alvejou a baliza, Palop desviou com uma palmada, e Matheus, no sitio certo, só teve de cabecear para o fundo das redes, e " festejar em grande estilo ". Estava feito o mais difícil - o golo. Domingos nunca abdicou da sua estratégia. A equipa continuou a exibir-se de forma matreira até final, tentando sempre aproveitar o espaço dado pelo seu opositor. E, perto do final, podia ter chegado ao segundo (esse seria o resultado perfeito). Lima, com um remate de fora da área acertou na barra do guarda-redes espanhol. Apesar do maior ascendente, controlo e domínio, o Sevilha criou poucas ocasiões de golo. Nesse capítulo os números foram equilibrados. Prestação de grande qualidade da dupla (Moisés/Rodriguez, uma das melhores do nosso futebol) de centrais bracarense : imperial. O sonho continua " bem vivo " para os " guerreiros do Minho ".
O TRIUNFO DO CELTIC POR 2-1 FOI INSUFICIENTE
O Braga apesar da derrota de ontem em " Celtic Park " por 2-1, diante da formação escocesa do Celtic, conseguiu apurar-se para o Play-off de acesso à fase de grupos da Liga Milionária. No conjunto das duas mãos, os minhotos conseguiram um aglomerado de 4-2 na terceira pré-eliminatória. Recorde-se que no jogo da primeira mão em Braga, a formação portuguesa já havia ganho por expressivos 3-0. O Celtic foi quem entrou melhor, no entanto foi o Sporting de Braga que chegou ao golo por intermédio de Paulo César (grande golo do jogador brasileiro). Alan foi decisivo no lance do golo.
A perder em casa por 1-0, o Celtica tinha agora um tarefa mais complicada, quase impossível. No segundo tempo a equipa da casa melhorou, empatou logo aos 52 minutos por Hooper. E aos 79 foi o internacional mexicano Juárez a consumar a reviravolta no marcador. Ainda não foi desta que uma equipa nacional conseguiu vencer em Celtic Park. Em sete tentativas, o melhor resultado acabou mesmo por pertencer ao Boavista na época de 02/03. Na altura o jogo terminou empatado a uma bola. Disputava-se a primeira mão das meias-finais da Taça UEFA. O Boavista acabaria eliminado, depois de inesperadamente, ter perdido por 1-0 no Bessa.
O Braga entrou ainda para o lote de equipa portuguesas que conseguiram marcar naquele estádio. Juntando-se ao Boavista e ao Vitória de Guimarães. O sorteio do play-off realiza-se na próxima sexta-feira, e os prováveis adversários impõem respeito : Sevilha (Espanha), Werder Bremen (Alemanha), Zenit de São Petersburgo (Rússia), Tottenham (Inglaterra) e Ajax (Holanda). Não há muito por onde escolher. Talvez o Zenit dos Portugueses Bruno Alves, Meira e Danny fosse um bom presságio, visto que na temporada anterior acabaram eliminados pelo Nacional no play-off de acesso à fase de grupos da Liga Europa. De qualquer das maneiras não será uma tarefa fácil.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. Liga Europa - O adversári...
. A um jogo de fazer histór...
. Braga no Play-off da Cham...
. A um pequeno passo do pla...
. Sporting de braga segue e...