Terça-feira, 30 de Novembro de 2010

Real humilhação em Camp Nou

GOLEADA HISTÓRICA COLOCOU O BARCELONA NO TOPO

 

Muito vibrei eu ontem à noite com o " maior clássico do mundo ". Como em Espanha sempre admirei o Barcelona, e sempre detestei o Real Madrid, deliciei-me ao ver a lição de futebol que os madrilenos levaram. Nem Ronaldo, nem Mourinho (maior derrota da carreira) foram capazes de travar o melhor futebol da actualidade. Foram 90 minutos de superioridade levada ao extremo e, mais uma vez, Messi ofuscou Ronaldo, só faltou o golo do costume. Mourinho permanecia calmo e sereno no banco de suplentes, assistindo ao futebol mágico de Xavi, Iniesta e companhia. Era um treinador resignado, era impossível fazer alguma coisa. Nem um Einstein da táctica seria capaz de parar aquele carrossel. O Real Madrid tem uma grande equipa e joga bom futebol, mas não está ao nível deste Barcelona, nem sei se alguma vez estará. Enquanto Guardiola e aqueles jogadores estiverem lá, nenhuma outra equipa será capaz de se superiorizar em termos de futebol jogado.

 

 

Em 90 minutos, o Real Madrid :

 

- Perdeu a liderança da La Liga ;

 

- Perdeu três pontos ;

 

- Perdeu a invencibilidade ;

 

- Foi goleado e humilhado ;

 

- Perdeu o melhor ataque ;

 

- Perdeu a melhor defesa ;

 

- E também perdeu Sérgio Ramos.

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publicado por andre--- às 16:45
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Domingo, 28 de Novembro de 2010

Divisão de pontos no clássico

EMPATE A UM COM ARBITRAGEM POLÉMICA

 

LIGA ZON SAGRES - 12ª JORNADA

 

SPORTING - PORTO

 

Primeiro Valdés (37 minutos da primeira parte), depois Falcao (57 minutos da segunda parte) fizeram os golos do clássico, que ficou marcado pelo regresso de Moutinho a Alvalade, e pela expulsões de Maicon e André Villas-Boas. Resultado justo. Não foi o jogo que todos queriam que fosse, como espectáculo foi pobre, mas foi dividido, discutido, e o resultado final aceita-se, tendo em conta o que foi a produção de uma e outra equipa. O Sporting entrou melhor, controlou a espaços a primeira metade. Respondeu o Porto com uma entrada mais pressionante no segundo tempo. Depois da expulsão de Maicon, o Sporting voltou a carregar, mas sem resultados prácticos. De lamentar a prestação da equipa de arbitragem : não esteve ao nível de um jogo tão importante.

 

Apesar de ter dominado a maior parte do primeiro tempo, foi o Porto que criou a primeira grande ocasião de golo. Passe de Belluschi a desmarcar Falcao, mas o colombiano só com Patrício pela frente atirou ao lado. Depois do susto inicial só deu Sporting. Aos 23 minutos respondeu Pedro Mendes com um pontapé portentoso do meio da rua, que levava o selo de golo. O tiro do médio mais defensivo leonino esbarrou na trava de Helton (completamente batido). Minuto 37, explosão em Alvalade ! Rui Patrício bateu a bola na sua área, Liedson deixou passar, e Valdés foi mais rápido que Maicon. O Sporting chegava à vantagem com dois toques, e em fora-de-jogo.

 

No segundo tempo o Porto passou a mandar no jogo, e deu o primeiro aviso aos 49 minutos, por intermédio de Hulk (passou ao lado do jogo), com um remate em arco. Oito minutos depois, o Porto chegou mesmo ao empate. Abertura de Moutinho na direita para Hulk, que com uma assistência primorosa, deu a oportunidade ao número nove portista de igualar o encontro, e desta vez o goleador sul americano não desperdiçou. Moutinho, provavelmente pela pressão que tinha em cima, também não foi muito feliz no seu regresso a Alvalade.

 

Houve na minha opinião, mais mérito do Sporting (pelo estudo de Paulo Sérgio ao seu adversário, cobrindo muito bem os espaços essenciais) do que demérito da parte do Porto, que parece estar em quebra. Nos últimos três encontros a equipa sentiu algumas dificuldades para vencer, e não foi capaz de mostrar o seu futebol. Aos 68 minutos, quando o Porto parecia estar por cima, Maicon com a bola em zona defensiva, foi hesitando e permitiu a aproximação de Liedson, que soube tirar partido da situação, e para mim sofreu mesmo falta. Expulsão que condicionou a estratégia azul-e-branca nos últimos 20 minutos. Em vantagem numérica Paulo Sérgio reforçou o ataque, mas o Sporting nunca conseguiu aproveitar a superioridade e incomodar o último terço de terreno do seu opositor.

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publicado por andre--- às 14:20
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Segunda-feira, 8 de Novembro de 2010

Uma questão de supremacia !

GOLEADO E A DEZ PONTOS DA LIDERANÇA

 

LIGA ZON SAGRES - 10ª JORNADA

 

PORTO - BENFICA

 

Se poucas dúvidas restavam de que o Porto é mesmo a melhor formação portuguesa da actualidade, ontem desfizeram-se por completo no jogo mais apetecido da ronda : o clássico Porto - Benfica. O resultado foi surpreendente. Uma goleada num jogo desta importância é sempre inesperada, mas acontece, sobretudo quando uma das equipas está noutro patamar, como o Porto. O Benfica, o campeão nacional em título, foi completamente arrasado no estádio do Dragão. Os encarnados foram humilhados, ao sofrerem a derrota mais pesada frente aos azuis-e-brancos em jogos do campeonato, no terreno do rival. Além da humilhante derrota por " 5-0 ", o Benfica ficou a dez pontos da liderança.

 

Muito se questionou se este desafio seria ou não decisivo. Se tivermos em conta que a Liga ainda ainda vai na décima jornada, muita coisa poderá acontecer - o futuro é uma incógnita. Por outro lado, dez pontos são uma vantagem bem confortável, que deixa alguma margem de erro. Ainda assim, na minha opinião, só uma enorme " descalabro " é que iria retirar a oportunidade à equipa de Villas-Boas de conquistar mais um título. Até porque a concorrência não está à altura dos acontecimentos. O Porto está uns furos acima dos seus perseguidores. É uma questão de " supremacia ". Hulk, o melhor jogador da prova, foi a grande figura do clássico.

 

O homem que obrigou Jorge Jesus a mexer no lado esquerdo da defesa, fez dois golos e ainda assistiu Varela para o tento inaugural, aquele que embalou a equipa para um noite apoteótica. Falcao também deixou o nome na lista dos marcadores, ao bisar no desafio. Jorge Jesus, mais uma vez, não foi muito bem sucedido da forma como mexeu no onze encarnado. Colocou Coentrão na ala esquerda, deslocou David Luiz para o lado esquerdo da defesa, e apostou em Sidnei para fazer parelha com Luisão (expulso aos 66 minutos). Saviola ficou no banco e Salvio jogou nas costas de Kardec. No Porto a única mudança foi realizada no meio-campo, com a saída de Fernando (por lesão) e a entrada para o seu lugar de Guarín.

 

Foi precisamente sobre o lado esquerdo da defesa encarnada que o Porto inaugurou o marcador. Arrancada de Hulk, que ao deixar para trás David Luiz, colocou a bola na área onde apareceu Varela a encostar. A estratégia de Jorge Jesus, idêntica àquela de adoptou em Anfield, no Liverpool - Benfica, da Liga Europa, caía por água abaixo. O Benfica era uma presa fácil, não conseguia responder e sentia grandes dificuldades para anular a construção de jogo no dinâmico meio-campo do Porto e o seu ataque móvel, que muita mossa fez na defesa contrária, estava imparável.

 

Antes do primeiro golo (Varela aos doze minutos) do desafio, o encontro até parecia estar equilibrado. Curiosamente, era o Benfica que tinha mais remates. Depois da vantagem a superioridade do Porto foi-se intensificando e o Benfica foi manietado pelo seu adversário, acabando goleado de forma histórica, saindo do Dragão a dez pontos do topo. Sporting e Guimarães podem, em caso de vitória, igualar os encarnados com 18 pontos.

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publicado por andre--- às 17:33
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Segunda-feira, 3 de Maio de 2010

Sobre o clássico

O JOGO QUE PODIA TER DECIDIDO O TÍTULO

 

Não vou escrever muito sobre o Porto - Benfica, porque não vi o jogo. Fui ao Estádio José Arcanjo ver o meu Olhanense, como é hábito fazer, sempre que a equipa joga cá em Olhão. Estava rodeado de adeptos (no estádio), que iam ouvindo os outros jogos pela rádio, no qual me iam dando algumas informações, com especial destaque para o jogo que podia ter decidido o título. Também não cheguei a ver o resumo (só os golos). Pelo que me pude aperceber, o Benfica entrou bem, teve ocasiões para marcar na primeira parte, mas acabou por desperdiçá-las todas. Uma delas, logo nos primeiros minutos, pelo Di Maria.

 

O resultado final para mim acabou por ser surpreendente. Esperava um jogo difícil para ambas as equipas, mas nunca pensei que alguma delas pudesse vencer por mais de dois golos de diferença. Fiquei ainda mais surpreso, quando soube que o Benfica estava a jogar com mais uma unidade. Claro que no futebol tudo é possível, no entanto, o jogo reunia condições para ser bem mais equilibrado. O Benfica precisava apenas de um ponto, mas o Porto não estava disposto a ceder o seu palco para a festa.

 

Lamento que muitos adeptos não façam do futebol uma festa, e continuem a insistir nas tais rivalidade, guerras e autênticas batalhas. O que se passou antes, durante e até depois do jogo, foi vergonhoso. É dispensável. O futebol não merece. O futebol merece cor, alegria, jogadas bonitas, grandes golos, belos espectáculos. Menos rivalidade e violência. É triste, que muitos adeptos não se possam deslocar a um estádio para assistir ao jogo da sua equipa.

 

Quero destacar ainda a exibição do Porto na segunda parte, mesmo reduzido a dez. E ainda, o golo fabuloso do Belluschi, que muito provavelmente, foi o melhor da jornada. Quanto ao Benfica, sem querer menosprezar a formação do Rio Ave, acredito que no próximo fim-de-semana vai conquistar o seu 32º título. Tem tudo a seu favor. Joga em casa, precisa apenas de um ponto, e o adversário até nem é dos mais complicados, apesar do futebol ser muitas vezes uma tremenda surpresa.

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publicado por andre--- às 17:30
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