LIGA DEVIA IMPOR LIMITES
Sou adepto e associado do Olhanense, mas não concordei nada com o número (invulgar) de jogadores emprestados pelo Porto na temporada anterior ao clube algarvio (cinco, é metade de uma equipa). Na minha opinião, penso que a Liga devia impor um limite máximo de jogadores emprestados entre duas equipas. Três seria o número mais indicado. Apesar dos jogadores serem profissionais, e terem a noção de que podem deixar o seu clube por empréstimo, para poderem relançar a carreira noutra equipa, ficam sempre no ar as tais teorias da conspiração (quando o tema é futebol, somos especialistas). Vou mais longe, e defendo mesmo que os jogadores não deveriam ser autorizados a defrontar as suas equipas. É uma medida um pouco radical, mas que faz todo o sentido.
Não me interpretem mal o simpatizantes do Porto, não tenho nada contra o clube. Posso dizer que fiquei eternamente grato pelas cedências dos jogadores em épocas anteriores. Falo do Porto, mas podia falar de outro clube qualquer. Para a temporada que aí vem, o Sporting já cedeu três jogadores (Paulo Batista, João Gonçalves e Mexer). É o ideal. Se vier mais algum atleta de Alvalade, não irei concordar. Um caso semelhante, ou pior, passa-se no Fátima. Aqui pode-se mesmo dizer que é um número completamente exagerado de jogadores emprestados. O Benfica aceitou emprestar ao representante (Fátima) da Liga Orangina (Liga de Honra), qualquer coisa como dez jogadores. Curiosamente, o treinador do Fátima é Diamantino Miranda (também já passou pelo Olhanense), que na época anterior era técnico da equipa de juniores do Benfica. Um limite máximo imposto pela Liga seria uma óptima medida.
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