Sexta-feira, 12 de Novembro de 2010

Um hino ao futebol

O PENALTY À PANENKA

 

O futebol é feito de riscos. O futebol é o momento. São pequenos grandes pormenores que fazem toda a diferença. O risco pode ser considerado uma loucura ou uma genialidade. Depende sempre do desfecho final !!!

 

Alguns anos antes do penalty brilhante do holandês Cruyff, que vai continuando na memória de muitos, e vai atravessando gerações, houve uma outra grande penalidade que ficou célebre. Esta, foi marcada de forma convencional, só que com muita classe à mistura. Em termos memoráveis também não ficou nada atrás da que o astro holandês apontou num jogo da Liga Holandesa, anos depois daquela que aqui é referida.

 

Chamava-se Panenka, o jogador Checo, que em plena final do Campeonato da Europa de selecções, teve a ousadia de arriscar e surpreender o guarda-redes alemão, chamado Sepp Maier, com um gesto técnico que ficou para a história do desporto rei. Disputava-se a final do Euro 76 em Belgrado. Frente-a-frente, Alemanha e Checoslováquia. Depois de um empate a dois golos, o jogo decidia-se através do desempate por grandes penalidades.

 

Quando chegou a vez de Panenka bater a grande penalidade que lhe estava destinada, o jogo estava empatado a quatro. A decisão do jogo estava nos seus pés, ou na sua mente. Muita pressão sob os ombros de Panenka, ou nem tanto. Os alemães já tinham batido as cinco grandes penalidades. Quatro delas tinham sido convertidas em golo, acabariam por falhar a quinta. Hoeness, avançado alemão, tinha atirado por cima da barra. Panenka podia acabar com o jogo. Bastava-lhe fazer golo, para que os checoslovacos vencessem a competição, e se sangrassem os novos campeões da Europa.

 

Panenka correu para a bola mas, em vez de ter rematado em força, em jeito, rasteiro ou colocado, optou por um arriscado remate em folha seca. Fez o esférico entrar no centro da baliza. Deu apenas um pequeno toque por baixo da bola, no qual saiu um pequeno chapéu. Sem hipótese de defesa para Maier, que se lançou para o seu lado esquerdo. A Checoslováquia era a nova campeã da Europa, graças a um penalty do outro mundo, cobrado por Panenka, que com a sua criação ganhava projecção internacional. Com o seu brilhante gesto técnico, passava de jogador mediano a génio. Louco para muitos !!!

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publicado por andre--- às 17:30
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Domingo, 21 de Março de 2010

Um hino ao futebol

O PENALTY À PANENKA

 

O futebol é feito de riscos. O futebol é o momento. São pequenos grandes pormenores que fazem toda a diferença. O risco pode ser considerado uma loucura ou uma genialidade. Depende sempre do desfecho final !!!

 

Alguns anos antes do penalty brilhante do holandês Cruyff, que vai continuando na memória de muitos, e vai atravessando gerações, houve uma outra grande penalidade que ficou célebre. Esta, foi marcada de forma convencional, só que com muita classe à mistura. Em termos memoráveis também não ficou nada atrás da que o astro holandês apontou num jogo da Liga Holandesa, anos depois daquela que aqui é referida.

 

Chamava-se Panenka, o jogador Checo, que em plena final do Campeonato da Europa de selecções, teve a ousadia de arriscar e surpreender o guarda-redes alemão, chamado Sepp Maier, com um gesto técnico que ficou para a história do desporto rei. Disputava-se a final do Euro 76 em Belgrado. Frente-a-frente, Alemanha e Checoslováquia. Depois de um empate a dois golos, o jogo decidia-se através do desempate por grandes penalidades.

 

Quando chegou a vez de Panenka bater a grande penalidade que lhe estava destinada, o jogo estava empatado a quatro. A decisão do jogo estava nos seus pés, ou na sua mente. Muita pressão sob os ombros de Panenka, ou nem tanto. Os alemães já tinham batido as cinco grandes penalidades. Quatro delas tinham sido convertidas em golo, acabariam por falhar a quinta. Hoeness, avançado alemão, tinha atirado por cima da barra. Panenka podia acabar com o jogo. Bastava-lhe fazer golo, para que os checoslovacos vencessem a competição, e se sangrassem os novos campeões da Europa.

 

Panenka correu para a bola mas, em vez de ter rematado em força, em jeito, rasteiro ou colocado, optou por um arriscado remate em folha seca. Fez o esférico entrar no centro da baliza. Deu apenas um pequeno toque por baixo da bola, no qual saiu um pequeno chapéu. Sem hipótese de defesa para Maier, que se lançou para o seu lado esquerdo. A Checoslováquia era a nova campeã da Europa, graças a um penalty do outro mundo, cobrado por Panenka, que com a sua criação ganhava projecção internacional. Com o seu brilhante gesto técnico, passava de jogador mediano a génio. Louco para muitos !!!

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